Deputado Miguel Arruda em nova polémica

 

O deputado nega ter feito a saudação nazi e acusa o Livre de procurar notoriedade.

 

Imagem do Facebook de: Miguel Taveira Arruda

 

No dia 7 de fevereiro, passada sexta-feira, o dirigente do Livre, Rui Tavares, acusou o ex-deputado do Chega de ter feito a saudação nazi “de forma consciente e deliberada” no Parlamento, quando sinalizou o seu sentido de voto.

Miguel Arruda, deputado não inscrito, negou ter feito o gesto fascista no Parlamento e criticou o Livre por querer notoriedade.

“Entendo a necessidade do deputado Rui Tavares procurar momentos para ter notoriedade, mas que sejam conseguidos por factos e não por opiniões infundadas e à custa do bom nome de colegas deputados”, respondeu Miguel Arruda.

Rui Tavares denunciou o caso na Assembleia, afirmando que o gesto feito por Arruda é “uma afronta aos valores democráticos”.

O presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, recusou intervir.

“Eu não estava na sessão, o deputado não inscrito já terá dito que não tinha intenção de fazer qualquer gesto que tivesse essa leitura. Devo dizer que nós não somos polícias de outros deputados. Não fomos eleitos para sermos polícias de uns e outros”, comentou.

[Miguel Arruda, deputado eleito pelo Chega nos Açores, desvinculou-se deste partido e passou à condição de deputado não inscrito depois de ter sido acusado pelo Ministério Público de furto qualificado de malas no aeroporto de Lisboa.]

 

Emissão em direto