Uma funcionária do Mercadona foi despedida após cobrar a um vizinho um valor significativamente inferior ao devido pelas compras que este realizou no supermercado espanhol.
De acordo com o site Infobae, a mulher trabalhava numa loja em Ciudad Real desde 1989, tendo passado por várias secções, como a peixaria, a limpeza e as caixas.
Em maio de 2023, recebeu uma carta de despedimento imediato, sendo acusada de incumprimentos graves das regras internas. A empresa assinalou que, por diversas vezes, a funcionária cobrou à mesma pessoa um valor muito abaixo do real. Segundo se apurou, permitia que um vizinho enchesse o carrinho de compras, pagando apenas um montante simbólico por todos os artigos.
A situação foi descoberta quando, a 12 de maio de 2023, a funcionária cobrou apenas 11,89 euros a um homem que levava um carrinho cheio de compras, levantando suspeitas entre os responsáveis da loja. Três dias depois, o mesmo homem saiu do supermercado com um carrinho cheio, pagando apenas 16 euros, e, dias mais tarde, foi-lhe cobrado pouco mais de 40 euros por compras que valiam mais de 90 euros.
Ao ser confrontada, a mulher admitiu os factos, mas recorreu da decisão, alegando que a empresa não cumpriu as formalidades do despedimento, nomeadamente por não ter comunicado a sanção ao conselho de empresa. Defendeu que esta omissão deveria levar à nulidade do despedimento ou, pelo menos, à sua qualificação como injusto.
Contudo, o Tribunal Superior de Justiça de Castilla-La Mancha rejeitou o recurso apresentado.
