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Caça ilegal resulta em confronto violento em Torres Vedras

Escrito por em Fevereiro 7, 2025

 

 

Os agressores foram identificados e aguardam julgamento em liberdade.

 

 

O julgamento de um incidente insólito ocorrido em 2023 vai começar no Tribunal de Torres Vedras.
O caso remonta a 12 de outubro de 2023, quando o queixoso, residente na zona de Torres Vedras, ouviu disparos por volta das 20 horas nas proximidades da sua casa, no interior da zona de caça municipal, gerida pela Associação de Caçadores de A-dos-Cunhados.

Já alertado para a caça furtiva e ilegal aos coelhos que ali tinha vindo a ocorrer nos últimos tempos, a vítima saiu para investigar e avistou um carro com duas pessoas a abandonar rapidamente o local. Decidido a perceber o que se passava e para tentar identificar os eventuais transgressores, o indíviduo entrou no seu veículo e perseguiu a viatura suspeita durante cerca de cinco quilómetros, até à localidade de Maceira.
Segundo consta nos autos do processo, a viatura perseguida parou e dela saíram dois indivíduos, tendo um deles, alegadamente empunhado uma arma de fogo de caça, vulgarmente designada como caçadeira. O confronto verbal rapidamente escalou, e, de acordo com a vítima, um dos caçadores terá apontado a caçadeira na sua direção. Em pânico,  gritou por socorro, o que terá levado o agressor a baixar a arma, passando de imediato às agressões, desferindo no queixoso uma chapada na mão esquerda e dois murros no rosto. Alegadamente temendo pela sua vida, o queixoso agarrou os canos da caçadeira, resultando numa queda violenta dos dois.

Na sequência da queda, o queixoso terá sofrido uma lesão no pulso esquerdo.
A situação agravou-se quando o segundo caçador pegou na arma caída e, segundo a acusação, desferiu uma coronhada na zona das costelas do queixoso. O barulho e a confusão, apesar de não se terem registados disparos, despertaram a atenção dos moradores da área, que saíram à rua para testemunhar o desfecho da desavença.
Após o confronto, todos os envolvidos regressaram às suas viaturas, os eventuais agressores ter-se-ão colocado em fuga. O queixoso apresentou de imediato queixa às autoridades, tendo os eventuais agressores sido identificados, as suas armas apreendidas e aguardam julgamento em liberdade.

O caso está agora agendado para julgamento no Tribunal de Torres Vedras, em data ainda por confirmar.
Recordamos que apesar da maioria dos factos estar fortemente indiciada, os arguidos beneficiam da presunção de inocência, até ao trânsito em julgado da sentença condenatária.

 

 

 

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