Semana “difícil” arranca com urgências encerradas e tempos de espera de 9 horas

No Hospital de Portimão, os doentes com pulseira amarela aguardam 9h00, enquanto noutros hospitais os tempos variam entre três e oito horas.

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) enfrenta uma semana que promete ser “difícil”, com tempos de espera elevados em diversos hospitais do país. No Hospital de Santa Maria, em Lisboa, o maior do país, os doentes urgentes enfrentavam uma média de 2h30 de espera para atendimento pelas 8h00, enquanto em Portimão, os doentes com pulseira amarela aguardavam até 9h01. Outros hospitais também registaram tempos de espera elevados, como o Hospital Doutor Fernando Fonseca (8h00), os Hospitais da Universidade de Coimbra (7h57) e o Hospital Espírito Santo de Évora (6h45).

Para fazer face ao aumento de doentes, especialmente casos respiratórios, o Hospital de Santa Maria decidiu abrir mais 10 camas e disponibilizar 25 camas de proximidade a partir desta segunda-feira. Carlos Martins, presidente do Conselho de Administração, referiu que os meios estão reforçados e que o plano de contingência será ativado, se necessário. No entanto, dois serviços de urgência na região de Lisboa e Vale do Tejo estão encerrados esta segunda-feira: a Urgência Pediátrica do Hospital Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro, e a Urgência de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital Doutor Manoel Constâncio, em Abrantes.

Além destas situações, há ainda 18 urgências limitadas a casos internos ou referenciados pelo CODU/INEM e pela linha SNS 24, maioritariamente serviços de pediatria e de ginecologia, distribuídos por várias regiões do país. O SNS apela aos utentes que contactem previamente a linha de apoio (808 24 24 24) antes de se dirigirem às urgências.

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