Quatro vítimas de tráfico de seres humanos trabalharam na JMJ

Polícia Judiciária está a investigar.

Pelo menos quatro vítimas de tráfico de seres humanos trabalharam na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) ao serviço de empresas subconcessionadas. A informação foi divulgada esta segunda-feira, 25 de setembro, pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAPV).

“Quatro situações de suspeita de tráfico de pessoas (13,3%) alegadamente praticado por empresas subconcessionadas de outras que foram contratadas para operar na JMJ”, pode ler-se no relatório da APAPV.

“Essa situação, recebida já após o fim da JMJ, foi imediatamente comunicada à Polícia Judiciária para investigação”, disse a entidade.

Segundo apurou o Jornal de Notícias, as alegadas vítimas estavam a trabalhar nos recintos onde decorreram as cerimónias religiosas. Foram também registadas “cinco situações de burla (16,7%), quatro situações de furto (13,3%), três situações de importunação sexual (10%) e duas situações de coação/assédio (6,7%)”, informa a APAPV.

(Em atualização)