Ano 2022 foi o ano com mais ciberataques

No ano passado foram registados mais ciberataques “de grande impacto”.

Segundo o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), o ano 2022 foi o que registou mais ciberataques “de grande impacto social e nas infraestruturas e serviços”. A CNCS indica uma “perceção elevada” de risco de cibersegurança em Portugal.

A agência Lusa teve hoje acesso à 4.ª edição do “Relatório Cibersegurança em Portugal — Riscos & Conflitos”, onde está escrito: “Ao longo de 2022, ocorreram diversos ciberataques de grande impacto social e nas infraestruturas e serviços em Portugal. Poderá ter sido dos anos com o maior número de incidentes com este nível de efeito, desde que há registos, resultando numa visibilidade muito grande do tema na opinião publicada”.

De acordo com o CNCS, as ciberameaças que mais prejudicaram o ciberespaço de interesse nacional em 2022 foram o ‘ransomware’ (‘software’ nocivo usado para bloquear dados de computadores e servidores e usado por ‘hackers’ para ordenar resgates), a cibersabotagem/indisponibilidade, o ‘phishing’ (‘emails’ fraudulentos)/’smishing’ (SMS fradulentos)/’vishing’ (‘pishing’ através do telefone), a burla ‘online’, outras formas de engenharia social e o comprometimento de contas/tentativa de ‘login’.

Fonte: Agência Lusa