Mário Ferreira era para ter ido no submersível desaparecido no Atlântico

“Pensar que podia lá estar (…) Ainda bem que não fui…”, diz o empresário português.

O empresário português Mário Ferreira deveria ter ido na expedição para visitar os destroços do ‘Titanic’ a bordo do submersível “Titan”, que desapareceu no domingo, 18 de junho.

Segundo o Público, Mário Ferreira cancelou a viagem em abril. “Nos Açores, na conferência Glex, o meu amigo [Hamish Harding] que está no submarino disse-me que o meu lugar [ainda] estava livre e que eu podia ir com ele. Tínhamos estado juntos na sexta-feira e ele saiu no avião privado para ir embarcar. Eu não quis ir”, disse o empresário, em declarações ao Público.

“Não têm sido dias simples para mim, saber que deixei o meu lugar vazio numa coisa complicada como esta. Pensar que podia lá estar”, afirmou.

Para o empresário ” um submersível destes não pode falhar”. “Quando falha a 4.000 metros, normalmente é fatal. Espera-se que algum milagre possa acontecer, mas infelizmente não se esperam grandes notícias”, sublinhou.

Sobre a mudança de ideias, Mário Ferreira diz: “Achei que não devia ir e não fui. Ainda bem que não fui…”.

O submersível só tem oxigénio suficiente para os cinco homens até quinta-feira, 22 de junho. As buscas continuam contra o tempo.