“Quando o meu pai morreu, não voltei a um cemitério. Onde quer que eu vá, monta-se um circo”
Escrito por Inês Ferreira em Novembro 6, 2025
Ronaldo fala sobre ausência no funeral de Diogo Jota.
Esta quinta-feira, dia 6 de novembro, saiu a segunda parte da entrevista de Cristiano Ronaldo ao jornalista Piers Morgan.
CR7 falou sobre quando recebeu a notícia da morte de Diogo Jota.
“Estava no ginásio com a Georgina. Nem queria acreditar… Chorei muito. Foi um momento muito difícil, para o país, para a família, para os colegas. Muito, muito triste (…) Num estalar de dedos, tudo pode mudar. Devemos estar felizes por estar aqui. Por viver. Foi um momento chocante na seleção nacional. Diogo Jota é um de nós. Era muito bom rapaz, era muito bom jogador, como sabe. Não era alguém de falar muito, equilibrado. Eu gostei mesmo muito de conhecê-lo, mas tudo isto foi triste. Tenho tido a oportunidade de falar com a família, de dar todo o meu apoio”, afirmou.
Sobre não ter estado presente no funeral, o internacional português referiu: “As pessoas criticam-me muito. Não me importa. Quando tenho a minha consciência tranquila, é o melhor. Quando o meu pai morreu, não voltei a um cemitério. Onde quer que eu vá, monta-se um circo. A atenção passa a recair sobre mim. Não quero criticar, mas vi pessoas a dar entrevistas, a falar do Jota, claro, de futebol… Por favor, o que é isto? Por favor… Não tenho de fazer parte desse mundo. Há pessoas que se sentem bem assim. Querem estar na primeira fila para ver que o Cristiano chegou. Não preciso de câmaras para que as pessoas saibam o que faço por elas. Houve muita critica à volta disto. Se queres desfrutar do teu aniversário, não me convides. Vou a algum lado e é logo a pedir fotografias”, disse.
Entrevista:
