Tudo começou três minutos depois dos 90, quando o VAR chamou o árbitro principal, Benoît Millot, para rever um possível penálti. Jonas Martin rematou, a bola desviou na coxa de Ainsley Maitland-Niles e acabou por tocar inadvertidamente na sua mão.
O lance gerou uma reação explosiva do treinador português, que gritou repetidamente “Vergonha!” na direção do árbitro, protestando contra uma alegada falta não assinalada no decorrer da jogada.
Benoît Millot mostrou-lhe o cartão amarelo e, depois de analisar as imagens, decidiu não assinalar o penálti: “O braço tem de regressar para baixo. Para além disso, analisaram tudo? OK. Então, voltamos ao fora de jogo, que foi a decisão inicial.”
Quando regressava ao relvado, o quarto árbitro, Thomas Léonard, voltou a chamá-lo e insistiu para que Paulo Fonseca fosse expulso, dizendo: “Vais dar-lhe um segundo aviso e expulsá-lo.” Foi então que a situação se descontrolou.
O técnico português perdeu as estribeiras, encostou a cabeça à do árbitro francês e gritou algo impercetível, um gesto que agora pode valer-lhe uma suspensão de até sete meses, no pior dos cenários.


