Mel Jordão lembra morte da mãe: “Quando ela estava doente foi a pior fase da minha vida”.

 

No casamento com Diogo Piçarra, Mel Jordão fez questão de reservar um lugar para a mãe.

 

Mel Jordão esteve esta quinta-feira, 12 de outubro, à conversa com Júlia Pinheiro no programa das tardes da SIC. A maquilhadora falou sobre o casamento com Diogo Piçarra e lembrou a morte da mãe, Ivone Adriano, que faleceu vítima de cancro do pâncreas em 2021.

“Está a começar a ficar tudo mais sereno agora”, começou por dizer. “Quando ela estava doente foi a pior fase da minha vida. Fiz tudo, dei-lhe banho quando antes ela não parava um segundo. Quando comecei naquela fase de lhe dar banho pensei ‘não, tem que acabar’, porque não havia outra forma. E quando acabou pudemos respirar todas um bocadinho de alívio. Talvez egoísmo, não sei, mas foi a única forma da minha mãe também parar de sofrer”, acrescentou.

Mel revelou que mantém guardado o contacto da mãe no telemóvel. “O contacto dela continua nos favoritos, as nossas conversas de Whatsapp estão todas lá e sempre que eu tiver saudades vou ouvir um áudio. Uma vez eu disse ‘para a minha mãe continuar a viver basta que eu acorde todos os dias’. E isso é mesmo verdade. O mais bonito de se ter filhos e depois netos é que nós continuamos vivos enquanto eles todos continuarem também. Portanto, eu continuo e na realidade não acabou nada”, afirmou.

No casamento com Diogo Piçarra, Mel Jordão fez questão de reservar um lugar para a mãe.

“Ela acreditou sempre, até ao final, que ela ia sentir, viver, experienciar um milagre e que se ia curar. Sempre acreditou nisto. Ela dizia-me tanto isto que dei por mim, sempre que olhava para o telefone e via dia e horas em capicua, eu fechava os olhos e pensava ‘se existem milagres, que a minha mãe possa viver um’. Faz amanhã dois anos que ela faleceu e mudei o meu discurso. Mas sempre que vejo um horário em capicua digo ‘um beijinho mãe’“, sublinhou.

 

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