Teto desmorenou na sala de operações da Faixa de Gaza
Escrito por Ana Sofia Figueiredo em Outubro 18, 2023
Durante a madrugada desta quarta-feira, um hospital na Faixa de Gaza foi alvo de um bombardeamento.
Este cenário resultou na morte de milhares de pessoas abrigadas no seu interior. O primeiro balanço indicava pelo menos 500 mortos, mas espera-se que esses números aumentem significativamente, principalmente devido à escassez de recursos médicos e de água potável causada pelo bloqueio imposto pelo governo israelense.
Após o ataque, as autoridades israelitas atribuíram a responsabilidade ao Hamas, alegando que se tratava de uma falha de um foguete. No entanto, depois de apagarem um comunicado inicial no Twitter (agora X), que incluía um vídeo com vários minutos após o ataque, o governo de Tel Aviv acusou a Jihad Islâmica pelo bombardeamento, uma acusação que o grupo palestino negou.
Com várias organizações não-governamentais pressionando por um cessar-fogo imediato por parte de Israel, a Jordânia cancelou uma cúpula de líderes árabes que estava programada para ocorrer na quarta-feira e que incluiria a participação de Joe Biden.
Em vez disso, o presidente norte-americano seguirá diretamente para Israel, onde se encontrará com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Situação em Gaza “fora de controlo” devido à ausência de ajuda humanitária imediata, de acordo com o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS).
The situation in #Gaza is spiralling out of control.
Every second we wait to get medical aid in, we lose lives.
For 4 days @WHO supplies have been stuck at the border.
We need immediate access to start delivering life-saving supplies.
We need violence on all sides to stop.
— Tedros Adhanom Ghebreyesus (@DrTedros) October 18, 2023