A Jornada Mundial da Juventude teve um custo total de 18 milhões de euros para o Estado
Escrito por Ana Sofia Figueiredo em Outubro 10, 2023
O anúncio realizou-se esta terça-feira, pela Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares.
A ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, anunciou que o Estado gastou 18 milhões de euros com as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ). Este valor está abaixo do limite máximo de 20 milhões estipulado pela resolução do Conselho de Ministros. Destes 18 milhões de euros, 94% correspondem a concursos públicos.
“Foram feitos cinco concursos públicos, que correspondem a 94% do montante dos gastos que foram feitos por esta estrutura de missão. São contratos que tiveram o visto prévio do Tribunal de Contas. Houve 26 ajustes diretos no valor de 238.111 euros, 1% dos montantes em análise, e 22 ajustes diretos com recurso à regra de exceção constante no Orçamento do Estado com um valor de um milhão e 900 mil euros, ou seja, 11% do montante em análise”, avança Ana Catarina Mendes, assegurando que “o Governo fez tudo o que estava ao seu alcance para manter rigor nas contas públicas”.
Durante a audiência no Parlamento, a ministra também destacou que a Jornada Mundial da Juventude deixou dois legados importantes a considerar: um de natureza material e outro de natureza imaterial.
“Finalmente temos a reconversão de um espaço de Lisboa e Loures devolvido aos cidadãos, um parque verde para usufruto das pessoas, é uma requalificação inigualável”, continua.
A ministra destacou o Parque Tejo como parte do legado material do evento, mas também reconheceu que a requalificação desse local ainda não está totalmente concluída. “Estou convencida que já hoje pode ser usufruído apesar de ainda não estar em condições totalmente boas”.
Em conclusão, a ministra afirma ainda que “Deixa ainda um legado imaterial, as palavras que o Papa deixou aos milhares de jovens que aqui estiveram. A mensagem que aqui deixou é um legado de humanismo que deixa para os jovens”.