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Ano letivo 2023/ 2024, “Um dos mais problemáticos dos últimos anos”

Escrito por em Setembro 18, 2023

Chovem críticas ao Ministério de Educação por desvalorizar a problemática sentida na falta de docentes neste ano letivo, indicando o número de profissionais que se irão reformar nos próximos anos.

O novo ano letivo arrancou entre a semana passada e esta semana, e já conta com manifestações e críticas contra o Ministério de Educação. A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) acusa João Costa de desvalorizar a problemática da falta de professores sentida, reforçando que esta realidade só irá piorar.

Assim, secretário-geral do principal sindicato de professores, inicia o seu discurso à imprensa afirmando que “o ano começa mal”. Uma realidade que “qualquer português que esteja atento, incluindo pelo ministro da Educação”.

Considerações de Mário Nogueira:

“Atento está ele, não quer é reconhecer a verdade e a realidade e vai procurando subterfúgios para tentar esconder o que nós todos devíamos perceber, porque compreender onde estão e quais são os problemas é o primeiro passo para os resolver.“, indica.

“E quando não ser quer reconhecer os problemas, quando se tenta disfarçá-los, eles vão agravar-se e é isso que tem acontecido nos últimos anos”, avisa Mário Nogueira.

“Nem é dos que hoje tem mais falta de professores, falta um. Mas tem nove professores que se vão aposentar daqui para a frente, o que significa, eventualmente, que essa aposentação vai dar-se no momento em que já não há professores para colocar. Coisa que não aconteceria se, como até há três anos, o Ministério permitisse que aqueles que se aposentassem já não tivessem turma e, por isso, outro professor pudesse vir já ocupar aquele lugar”, aponta Nogueira.

“O senhor ministro vem dizer que ‘outros governos, para trás, desvalorizaram o problema’. Pois, ele está no terceiro Governo como membro da equipa do Ministério da Educação. E quando nós, Fenprof, estávamos na reunião com a anterior equipa ministerial, da qual este ministro fazia parte, dizia o anterior ministro [Tiago Brandão Rodrigues] que a falta de professores era um problema pontual, que sindicatos e alguns jornalistas gostavam muito de usar para criticar uma ideia falsa do que estava a acontecer. Nunca ouvimos João Costa negar esta afirmação”, concluiu Mário Nogueira.

Assim, declarações realizadas por Nogueira surgem numa altura sensível, onde os profissionais de saúde estão em greve. Convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop), tem como objetivo negociar a recuperação do tempo de serviço dos profissionais.


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